O Estado de Sergipe está localizado na região Nordeste do Brasil. Ele possui a menor extensão territorial do país e faz limite com a Bahia e Alagoas. Sua capital (a primeira planejada do país) é Aracaju e foi fundada em 1855.
Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no escambo (comércio por meio da troca de produtos) de pau-brasil e algodão com os índios. Entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, missionários que acompanhavam expedições militares portuguesas afastaram os franceses do território.
Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no escambo (comércio por meio da troca de produtos) de pau-brasil e algodão com os índios. Entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, missionários que acompanhavam expedições militares portuguesas afastaram os franceses do território.
Por volta de 1590, ocorreu a ocupação portuguesa. O desbravador Cristóvão de Barros e milhares de homens travaram um combate com os índios. Nesse período surgiram os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, e os engenhos de açúcar, como o de Santa Luzia, em 1592.
Somente em 1823, depois de ser proclamada a independência do Brasil, Sergipe tornou-se autônoma como província do Império, havendo um pequeno progresso na região com o surto algodoeiro, na segunda metade do século XIX.
Sergipe possui 21.938.188 quilômetros quadrados de extensão territorial, e conta com 75 municípios, cuja população, conforme contagem realizada em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), totaliza 2.210.004 habitantes.
Além de Aracaju, são municípios importantes de Sergipe: Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão e Estância. Seus principais rios são: Jarapatuba, Piauí, Real, São Francisco, Sergipe e Vaza–Barris.
O relevo é caracterizado por planície litorânea com várzeas e depressão na maior parte do território. A vegetação é composta por mangues no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do Estado.
O clima é semiárido e na faixa litorânea é tropical atlântico.
Durante séculos o cultivo da cana de açúcar foi a principal atividade econômica sergipana. Porém, a partir de 1990, o processo de industrialização no Estado foi desenvolvido, apoiado em incentivos fiscais e no potencial energético da usina de Xingó e pela exploração de petróleo e gás natural.
Um dos principais problemas sociais de Sergipe é a falta de saneamento, visto que grande parte da população sergipana (aproximadamente 40%) não possui este serviço. Também é grande a mortalidade infantil - a cada mil crianças nascidas vivas, 31,4 morrem antes de completar um ano de vida.
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