Hector Julio Paride Carybe, conhecido popularmente e artisticamente como Carybé, foi um importante artista plástico (pintor, gravador, escultor, ceramista, ilustrador e desenhista) argentino, naturalizado brasileiro.
Nasceu na cidade argentina de Lanús em 7 de fevereiro de 1911, e faleceu em Salvador (Bahia) em 2 de outubro de 1997.
Apaixonado pela Bahia, Carybé tornou-se conhecido com suas obras que valorizavam a cultura baiana, os rituais afro-brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arquitetônicas da Bahia.
Carybé fez ilustrações para livros de escritores famosos. Ilustrou a capa de livros do escritor baiano Jorge Amado e também do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. A ilustração do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, também foi feita por Carybé.
Em 1947, Carybé trabalhou no jornal Diário Carioca, do Rio de Janeiro. Entre 1949 e 1950, trabalho no jornal Tribuna da Imprensa.
Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988. Estas obras fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, situado no bairro da Barra Funda (cidade de São Paulo). Fez também murais para o Aeroporto Internacional de Miami
Carybé também atuou na área pública, assumindo o cargo de secretário da educação do Estado da Bahia.
Principais obras de Carybé:
- São Jorge - nanquim de 1956;
- Baianas – óleo sobre madeira de 1957;
- Cidade Baixa - nanquim sobre papel de 1964;
- Feira - nanquim sobre papel de 1964;
- Nu sentado - óleo sobre tela de 1965;
- Cabaré – óleo sobre tela de 1966;
- Capoeira – crayon sobre papel de 1974;
- Cangaceiros - vinil sobre cartão colado em eucatex de 1987;
- Murais do Memorial da América Latina - 1988;
- Jogos – vinil encerado de 1990;
- Os Conjurados – vinil encerado de 1995.
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