sábado, 21 de setembro de 2019

OS FURACÕES

Os furacões, um dos mais temidos eventos naturais, são resultantes da combinação de uma série de fatores atmosféricos e geográficos. Sempre que uma região é atingida por um fenômeno como esse, os efeitos são rapidamente sentidos, com a devastação de casas, áreas naturais e, em alguns casos, o registro de várias mortes.

Um furacão é um sistema circular de movimentação de ar, em uma velocidade superior a 105 km/h e com diâmetro de centenas de quilômetros, resultante da formação de um sistema de baixa pressão sobre regiões oceânicas.
Como se forma um furacão?
Os furacões formam-se sobre regiões oceânicas. Eles surgem quando as águas dos oceanos tornam-se mais quentes – com temperaturas iguais ou superiores a 27ºC – e há um elevado índice de evaporação, com a produção de uma grande quantidade de umidade, que será, depois, convertida nas massas de ar que formam os furacões.
Para surgirem, portanto, os furacões precisam de águas oceânicas quentes, o que é mais comum em regiões tropicais. A exceção, talvez, tenha sido o furacão Catarina que atingiu o sul do Brasil no Atlântico Sul, em uma zona temperada, no ano de 2004. Naquela ocasião, houve uma série de anomalias que contribuiu para o aquecimento incomum das águas da região.
Os furacões manifestam-se sempre em formato circular, girando no sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no hemisfério norte. Tal fenômeno se deve ao efeito coriólis, que se manifesta graças ao movimento de rotação da Terra.
É importante também entender que furacões são diferentes de tornados. Os tornados são bem menores (com um diâmetro em torno de 2km ou um pouco mais), porém com velocidades bem maiores, que, em alguns casos, chegam a atingir os 400 km/h. Os tufões, por sua vez, são o mesmo que os furacões, recebendo esse nome apenas em algumas regiões específicas.

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