Os séculos III a.C. ao século XVI d.C. foram dominados pela Alquimia. A palavra Alquimia vem do árabe, AL-Khemy, e quer dizer, a química. Ela iniciou na Alexandria, o centro cultural da época. Compreende-se há três correntes na Alquimia: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia.
Muitos dos manuscritos dos alquimistas foram elaborados de forma incompreensível para os que não a conheciam, uma vez que os alquimistas não queriam revelar suas descobertas
Ela possuia um caráter místico, que veio das ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria, sendo que na realidade ela combinava química, física, astrologia, filosofia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião. Na época não era aceita como ciência, mas como bruxaria.
As principais finalidades da Alquimia eram:
- transformar metais, como mercúrio e chumbo, em ouro ou prata;
- preparar o elixir da longa vida, uma panaceia que cure todos os males e desenvolva a juventude.
- conseguir transformar o espiritual do alquimista de homem caído em criatura perfeita.
Um dos alquimistas mais significativos foi o francês Nicolás Flamel. Na metalurgia, a Alquimia obteve grande êxito, uma vez que ocorreu a criação do papiros e de aparelhos (rudimentares) do laboratório. Porém, não alcançaram seu principal objetivo: encontrar/criar a pedra filosofal e transformar metais em ouro.
Algumas das descobertas da Alquimia são usadas até hoje, como a fabricação de sabão, técnicas como a destilação e descoberta de novos metais e componentes, o que denota que ela foi importante para o avanço da Química como ciência.
Silvia Laura Abrahão
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