Etimologicamente, “ciência” deriva do termo latino scientia, que significa “conhecimento”. Segundo Russ, esta palavra teve seu sentido modificado com o passar do tempo. Inicialmente, ciência era compreendida como o conhecimento racional sobre a essência do real (a oposição à opinião), depois passou a ser entendida como o conjunto de conhecimentos discursivos e as relações ou leis entre os fenômenos que ocorrem na Natureza.
Para os filósofos da Antiguidade, ciência significava usar a razão e a observação para explicar a Natureza e o homem.
Assim, a Ciência pode ser definida como o conjunto de conhecimentos baseados na reflexão, na observação e na experimentação. Dessa forma, teorias podem ser criadas, aperfeiçoadas, ou até abandonadas, para que a quantidade e a qualidade dos conhecimentos sejam ampliadas. Neste sentido, as teorias de todos os ramos do conhecimento – Matemática, Biologia, Linguística, Arqueologia, Física etc. – podem e devem ser constantemente contestadas, examinadas, experimentadas, legitimadas ou substituídas.
A ciência desenvolvida nos laboratórios é apenas uma das maneiras de se “fazer ciência”. A construção dos conhecimentos acontece por meio de pesquisar, refletir, observar, experimentar e validar ou refutar as teorias.
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