Narração
Descrição
A descrição pode ser objetiva ou subjetiva. A primeira indica as características principais (frequentemente visíveis) e precisas, cuidando para que as palavras não permitam mais de uma interpretação. Já a forma subjetiva utiliza palavras ricas de sentido (muitos adjetivos e advérbios) que permitem mais de uma interpretação do descrito.
Narrar
Argumentar
Expor
Descrever
Prescrever
( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.
( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal.
( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto.
( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.
( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5
2 Sobre os tipos textuais, é correto afirmar, exceto:
a) Os tipos textuais são caracterizados por propriedades linguísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais, etc.
b) Os tipos textuais são: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição.
c) Geralmente variam entre cinco e nove tipos.
d) Possuem um conjunto ilimitado de características, que são determinadas de acordo com o estilo do autor, conteúdo, composição e função.
e) Os tipos de textos apresentam características intrínsecas e invariáveis, ou seja, não sofrem a influência do contexto de nossas atividades comunicativas. De maneira predeterminada, apresentam vocabulário, relações lógicas, tempos verbais e construções frasais que acolhem os diversos gêneros.
3 Analise os fragmentos a seguir e assinale a alternativa que indique as tipologias textuais às quais eles pertencem:
Texto I
“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario).
Texto 2
“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.”
Texto 3
Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).
Texto 4
Modo de preparo:
Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por 5 minutos;
Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo, menos o fermento;
Esse é misturado lentamente com uma colher;
Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.
a) narração – descrição – dissertação – prescrição.
b) descrição – narração – dissertação – prescrição.
c) dissertação – prescrição – descrição – narração.
d) prescrição – descrição – dissertação – narração.
GABARITO
1 B
2 D
3 A
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