quarta-feira, 19 de junho de 2019

GUERRA DA CISPLATINA

A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império) e Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) que ocorreu entre 1825 e 1828. 



A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Destaca-se que até 1816 a região pertencia aos espanhois, porém, neste ano foi invadida e anexada à Coroa Portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a Província Cisplatina. Todavia, a anexação não foi aceita pela população da região, que era em sua maioria de origem espanhola, fato que deflagrou um movimento de independência. Além disso, esta região não passou a reconhecer a independência do Brasil, o que afrontava os portugueses e brasileiros.

Assim, em 1825, com apoio da Argentina, o general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação da Cisplatina, no qual líderes militares declararam a independência da região do controle brasileiro. Por outro lado, Dom Pedro I, imperador do Brasil, não concordou com tal situação e declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de dezembro de 1825.

A Guerra da Cisplatina durou três anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas. O Império brasileiro encontrou dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos, sendo que, mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata tiveram êxito no conflito.

França e Reino Unido pressionaram ambos os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi criada a República Oriental do Uruguai

Consequências do conflito:
- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I; 
- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida); 
- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.

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