Lya Luft é uma escritora brasileira. Sua produção literária reúne poesias, ensaios, contos, literatura infantil, crônicas e romances. Foi colunista da Revista Veja. Foi tradutora e professora universitária.
Lya Fett Luft nasceu em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, no dia 15 de setembro de 1938. Filha de descendentes germânicos aprendeu o alemão e desde cedo gostava de ler. Com onze anos decorava poemas de Goethe e Schiller. Estudou em Porto Alegre, onde se formou em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica. Trabalhou para editores traduzindo autores de língua inglesa e alemã, entre eles, Virgínia Woolf, Herman Hesse e Thomas Mann. Lya Luft foi colunista do Correio do Povo.
Em 1963, casou-se com Celso Pedro Luft, de quem adotou o nome. O casal teve quatro filhos. Seus primeiros poemas, escritos nessa época, foram reunidos no livro “Canções do Limiar” (1964). “Fruta Doce”, seu segundo livro de poemas, foi lançado em 1972. Entre 1970 e 1982, trabalhou como professora de Linguística na Faculdade Porto-Alegrense. Em 1975 obteve o grau de mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e em 1978 em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Nesse mesmo ano, lançou sua primeira coletânea de contos “Matéria do Cotidiano”. Em 1980 publica seu primeiro romance “As Parceiras”. O romance “Reunião de Família” (1982) foi lançado nos Estados Unidos com o título “The Island of teh Dead”. Em 1985, separada do marido passou a viver no Rio de Janeiro, com o escritor Hélio Peregrino. Em 1992, quatro anos após a morte de Hélio, Lya voltou a viver com Celso Luft, de quem ficou viúva em 1995.
Em 1996, seu livro de ensaios “O Rio do Meio” foi considerado a melhor obra de ficção do ano, recebendo o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2001, recebeu o Prêmio União Latina de Melhor Tradução Técnica e Científica, pela obra “Lete: Arte e Crítica do Esquecimento” de Harald Weinrich. Desde 2004, Lia Luft é colunista da Revista Veja. Em 2013, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, com a obra “O Tigre na Sombra” (2012), eleita a melhor obra de ficção de 2012 na categoria romance.
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