A Idade dos Metais corresponde ao último período da Pré-História, em 6 mil a.C., quando os primeiros humanos descobriram os metais e começaram a utilizá-los no seu cotidiano, produzindo objetos e fabricando armas.
Essa última fase pré-histórica marca a transição para as primeiras civilizações que surgiram na Antiguidade oriental e é dividida em três fases, cada uma marcada por um diferente tipo de metal utilizado:
Idade do Ferro;
Idade do Bronze; e
Idade do Cobre.
A produção artística foi beneficiada pelo uso dos metais, por meio da confecção de armaduras e espadas utilizadas em guerras.
Por ser a última fase da Pré-História, a Idade dos Metais herdou as contribuições das fases anteriores, principalmente do Neolítico, que tantas transformações vivenciou. O surgimento da agricultura propiciou a sedentarização dos hominídeos, ou seja, eles deixaram de se deslocar de uma região para outra e começaram a morar em um único lugar. Além disso, o surgimento e o controle do fogo contribuíram também para o uso dos metais.
A Idade dos Metais foi marcada pelo surgimento das primeiras cidades. A produção agrícola aumentou e, consequentemente, a população. Os metais começaram a ocupar espaço como instrumento de trabalho dos hominídeos, e o fogo, além de aquecer, iluminar a noite e assar os alimentos, passou a fundir os metais e a ajudar na fabricação de armas e outros objetos. As atividades do dia a dia se tornaram mais eficientes.
Outra característica da Idade dos Metais foi o surgimento do artesão. Esse trabalhador era responsável por utilizar os metais na produção de artefatos. Era uma atividade especializada e que exigia qualificação.
Ao longo do tempo e com o desenvolvimento dos primeiros grupos humanos, as relações sociais se tornaram mais complexas e a divisão do trabalho era feita a partir das mudanças ocorridas nesse último período da Pré-História. Não era apenas um aglomerado urbano que usava os metais, e sim vários grupos, o que resultou no aumento de guerras entre povos e cidades.
As disputas por terras férteis para a prática da agricultura e as rivalidades entre grupos fizeram com que conflitos acontecessem com mais frequência. Nesse contexto, em vez de armas fabricadas com ossos e dentes de animais, optou-se pelo uso de armas de metal.
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