O câncer infantil corresponde a um grupo
de várias doenças que se assemelham por provocarem a proliferação descontrolada
de células anormais, em qualquer parte do organismo, em crianças de até 15 anos
(INCA, 2017).
Segundo o Instituto Nacional do Câncer
(INCA) (2017), dentre os diversos tipos de neoplasias, o câncer pediátrico
representa de 0,5% a 3% das ocorrências sendo, no Brasil, a terceira maior
causa de morte na população abaixo de 14 anos. Considerando estudos realizados
por essa instituição, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer
infantojuvenil, no Brasil, por ano.
De acordo com o INCA (2017), as
neoplasias mais observadas na infância são as leucemias, os tumores do Sistema Nervoso
Central (SNC) e os linfomas (sistema linfático), embora também tenha se
verificado, nos últimos anos uma incidência maior de neuroblastoma, que é um
tipo de tumor no abdômen, o tumor de Wilms, um tipo de tumor renal, o retinoblastoma
que acomete a retina do olho, o osteossarcoma, tumor sólido e os sarcomas.
O câncer na criança difere-se daquele do
adulto, tendo em vista que no primeiro, geralmente, são afetadas as células do
sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, já no adulto são afetadas as
células do epitélio, que recobrem os órgãos (QUINTANA, 1998).
BRAGA, LATORRE e CURADO (2002:34)
explicam que “[...] os tumores infantis correspondem a um grupo altamente
específico, geralmente embrionário, do sistema reticuloendotelial, do sistema
nervoso central, do tecido conectivo e de vísceras”. Em contrapartida,
observa-se que os tumores epiteliais são raros na infância.
Assim, em conformidade a esses autores,
o câncer na infância é, predominantemente, de natureza embrionária, constituído
por células indiferenciadas, o que frequentemente determina uma melhor resposta
aos métodos terapêuticos atuais, embora seja importante um diagnóstico precoce
seguido de uma orientação terapêutica de qualidade.
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