Glauco Villas Boas nasceu em Jandaia do Sul, Paraná, no dia 10 de Março de 1957. Foi um desenhista, cartunista e líder religioso brasileiro. Ele pertencia à família dos sertanistas Orlando, Claudio e Leonardo Vilas Boas.
Mudou-se para Ribeirão Preto em 1976, lá publicando seus primeiros trabalhos no Diário da Manhã. Em 1984 começou a publicar no jornal Folha de São Paulo, onde desenvolveu os personagens Geraldão, Casal Neuras, Doy Jorge, Dona Marta e Zé do Apocalipse. Fez parte do elenco de redatores da TV Pirata e de alguns quadros do programa infantil TV Colosso, ambos da Rede Globo.
Músico, também tocava em bandas de rock. Para o público infantil, leitor do suplemento semanal "Folhinha" criou o personagem Geraldinho, que é uma versão light (no traço e na temática) do seu personagem Geraldão.
Glauco era adepto do Santo Daime, e foi padrinho fundador da igreja animista Céu de Maria, que ficava em sua casa em Osasco.
Glauco foi assassinado em Osasco na madrugada de 12 de março de 2010. Seu advogado divulgou à imprensa que o crime ocorrera durante uma tentativa de assalto seguido de sequestro: Glauco teria negociado com os bandidos, que o levariam e deixariam sua mulher e os dois filhos. Enquanto saíam de casa, um outro filho de Glauco (Raoni, de 25 anos) chegou ao local e tentou dissuadir os assaltantes, que atiraram e mataram pai e filho.
Esta versão foi posteriormente desmentida pela polícia que, após investigações, constatou que o assassino seria Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, ex-frequentador da igreja Céu de Maria. Ele teria cometido o crime após uma discussão com Glauco e seu filho.
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