O Brasil entrou tardiamente no ramo da escrita literária, visto que em terras europeias essa atividade já se desenrolara há mais de dois séculos. Neste sentido, a primeira escola literária se deu pelas mãos dos visitantes recém-chegados (portugueses), com o objetivo de INFORMAR sobre a terra descoberta, razão pela qual os escritos eram apenas classificados como documentos, embora não fossem oficializado.
Deste modo, alguns historiadores consideram a Carta de Pero Vaz de Caminha, data em 1 de maio de 1500, que conta ao rei de Portugal sobre a descoberta do Brasil, o primeiro texto da literatura brasileira, no entanto outros defendem que ele pertence à literatura portuguesa. Vale salientar que neste documento o autor mostra-se maravilhado com as belezas da terra descoberta, o que denota a subjetividade do texto.
Recebem esse nome pois são textos de caráter informativo os quais eram escritos com o intuito informar sobre as novas terras descobertas. Vale ressaltar que esses textos históricos e literários foram essenciais para fundar a literatura brasileira.
Além da literatura de informação, o movimento quinhentista é formado pela Literatura de Catequese, escrito pelos jesuítas.
A literatura de informação ou as crônicas dos viajantes eram textos compostos por muitas descrições e adjetivos relacionados às novas terras descobertas. Além de indicar características sobre a paisagem do local, os escrivães descreviam sobre os povos que aqui estavam, como costumes, rituais e estrutura social.
Além de Pero Vaz de Caminha, outros representantes que se destacam na Literatura de Informação foram:
- Pero Lopes de Souza e sua obra Diário de navegação (1530);
- Pero de Magalhães Gândavo e sua obra Tratado da Província do Brasil e História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos de Brasil (1576);
- Fernão Cardim e sua obra Narrativa epistolar e Tratado das terras e das gentes do Brasil (1583);
- Gabriel Soares de Souza e sua obra Tratado descritivo do Brasil (1587).
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