quinta-feira, 7 de novembro de 2019

ALBERT CAMUS

Albert Camus foi um escritor, jornalista, romancista, dramaturgo e filósofo argelino. Recebeu o Prêmio Nobre de Literatura em 1957 por sua importante produção literária.

Albert Camus nasceu em Mondovi, na Argélia, na época da ocupação francesa, no dia 7 de novembro de 1913. Filho de camponeses ficou órfão de pai em 1914. Mudou-se para Argel, onde faz seus primeiros estudos. Trabalhou como vendedor de acessórios de automóvel, meteorologista, empregado no escritório de corretagem marítima e na prefeitura. Com o apoio da família frequentou a escola e com o incentivo de alguns professores formou-se em filosofia e em seguida concluiu o doutorado. Acometido de tuberculose ficou impossibilitado de prestar concurso para professor.
Em 1934, entrou para o Partido Comunista Francês, em seguida no Partido do Povo da Argélia, passando a escrever para dois veículos socialistas. Fundou a companhia L’Equipe, onde trabalhou como diretor e ator. Montou peças que foram logo proibidas, entre elas, “Revolta das Astúrias” (1936).
Em uma viagem cultural visitou a Espanha, a Itália e a Tchecoslováquia, países que são citados em seus primeiros trabalhos: “O Avesso e o Direito” (1937) e “Noces” (1938). Em 1938 mudou-se para a França, ingressou na Resistência Francesa e colaborou com o jornal clandestino “Combat”. Travou conhecimento com o filósofo Sartre, de quem se torna amigo.
Em 1942, em plena Guerra, Albert Camus publicou seus mais importantes romances “O Estrangeiro” e “O Mito de Sísifo”. Duas peças suas fizeram sucesso depois da libertação do regime nazista: “Le Malentendu” (1944) e “Calígula” (1945). Em 1946 foi aos Estados Unidos e em 1947 publicou “A Peste”. Em 1949 visitou o Brasil, foi recebido pelo adido cultural francês e por Oswald de Andrade. Como historiador e filósofo, escreveu em 1951 “O Homem Revoltado” e em 1956 publicou “La Chute”.
Em 1957, foi premiado com o Nobel de Literatura, por sua importante produção literária. Seu discurso no banquete oficial e sua conferência aos estudantes da Universidade de Upsala, na Suécia, foram publicados sob o título “Discours de Suède”.
Homem de opinião e de ação, sempre se manifestou sobre os acontecimentos mundiais, suas obras são um testemunho das angústias, dos dilemas e da presença constante da morte diante de diversos conflitos de sua época.
Albert Camus faleceu em Villeblevin, França, no dia 04 de janeiro de 1960, em um acidente de carro, a caminho de Paris.

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