O tenentismo foi um movimento social de caráter político
-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930,
período conhecido como República das Oligarquias.
Contou, principalmente, com a participação de jovens
tenentes do exército.
Este movimento contestava a ação política e social dos
governos representantes das oligarquias cafeeiras
(coronelismo). Embora tivessem uma posição
conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas
políticas e sociais. Queriam a moralidade política no
país e combatiam a corrupção.
O movimento tenentista defendia as seguintes
mudanças:
- Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);
- Reforma no sistema educacional público do país;
- Mudança no sistema de voto aberto para secreto.
Revoltas
Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta,
ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido
pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas
foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus
(1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos
Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os
participantes da coluna percorreram milhares de
quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando
conscientizar a população contra as injustiças sociais
promovidas pelo governo republicano.
Enfraquecimento do tenentismo
O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de
1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas
conseguiu produzir uma divisão no movimento,
sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a
atuar como interventores federais. Outros
continuaram no movimento, fazendo parte,
principalmente, da Coluna Prestes.
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