quarta-feira, 19 de junho de 2019

O TENENTISMO

O tenentismo foi um movimento social de caráter político
-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, 
período conhecido como República das Oligarquias
Contou, principalmente, com a participação de jovens 
tenentes do exército.


Este movimento contestava a ação política e social dos 
governos representantes das oligarquias cafeeiras 
(coronelismo). Embora tivessem uma posição 
conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas 
políticas e sociais. Queriam a moralidade política no 
país e combatiam a corrupção. 

O movimento tenentista defendia as seguintes
 mudanças: 

- Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);

- Reforma no sistema educacional público do país;

- Mudança no sistema de voto aberto para secreto.

Revoltas 

Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, 
ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido 
pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas 
foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus 
(1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos 
Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os 
participantes da coluna percorreram milhares de 
quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando 
conscientizar a população contra as injustiças sociais 
promovidas pelo governo republicano.

Enfraquecimento do tenentismo 

O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 
1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas 
conseguiu produzir uma divisão no movimento, 
sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a 
atuar como interventores federais. Outros 
continuaram no movimento, fazendo parte, 
principalmente, da Coluna Prestes.

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